High School Intercâmbio – Ensino Médio no Exterior
Na década de 1990, muitos pais começaram a dar a seus filhos, de acordo com as condições de cada família, a chance de fazer o high school, ou ensino médio brasileiro, no exterior. Nos anos 2000 essa prática ficou ainda mais comum e, com o passar do tempo, mais barata, democratizando a possibilidade que os adolescentes têm de estudar uma nova língua e aprender uma cultura diferente da qual estão acostumados.
Os high school intercâmbios são oportunidades de se conhecer de perto o dia-a-dia do país a ser visitado, uma vez que os adolescentes (é necessariamente preciso ter idade escolar para fazer esse programa de intercâmbio) ficam em casas de família, em média por um ano, e isso faz com que eles se sintam realmente inseridos em uma realidade familiar complexa, onde tomam café, almoçam, jantam e passeiam com seus “pais e irmãos” estrangeiros. Assim, além de não se sentir um estranho em ninhos como as escolas dos outros países, os estudantes também acabam desenvolvendo laços afetivos que os ajudam a passar pelo ano no exterior.
A parte boa do high school intercâmbio é que essa modalidade de programa de estudos pode ser feita, basicamente, em qualquer parte do mundo. Estados Unidos, Canadá, Austrália e Nova Zelândia são as opções mais comuns, mas países como Inglaterra e Finlândia, na Europa, também costumam ser destinos fáceis de quem ainda está no ensino médio. Tudo vai depender de onde o adolescente prefere estar – e quanto pode arcar com essa escolha. Os Estados Unidos, por exemplo, tendem a ser opção barata frente à Inglaterra, onde a moeda (libra) é sempre bem mais cara que o dólar.
Para esse tipo de intercâmbio, a intervenção de uma agência especializada é indispensável, visto que são muitos os documentos necessários para se tirar visto do estudante e, principalmente, muitas as opções de escolas no exterior. Como as agências de intercâmbio já têm seus convênios, fica fácil encontrar uma que mostre maior possibilidade de adaptação ao aluno – e ao orçamento dos pais, que precisam juntar uma grana boa para dar aos filhos essa oportunidade. Geralmente toda a viagem deve já estar paga na agência antes mesmo do embarque do estudante para o país escolhido.
Uma dica para encontrar bons preços sem prejudicar a experiência e o conhecimento é optar por países que não estão na lista dos mais procurados.
Diversos países europeus, como Suécia e Noruega, dispõem desse tipo de programa, mas não estão no ranking dos preferidos pelos adolescentes. Isso faz com que todos se direcionem aos mesmos destinos e acabem reduzindo drasticamente a chance de ter experiências igualmente legais e enriquecedoras em outros países. Portanto, manter a mente aberta ao escolher um país para fazer high school é essencial não só para economizar, mas também para garantir que a viagem dos sonhos esteja prestes a se realizar.
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