Qual o futuro do Ciência Sem Fronteiras?
O Ciência Sem Fronteiras foi um marco na vida de muitos universitários brasileiros. Criado em 2011, o programa federal é financiado pela Capes, CNPq e empresas parceiras com o objetivo de expandir e internacionalizar a ciência, a tecnologia, a inovação e a competitividade brasileira por meio de intercâmbio.
Em cinco anos de realização, o Ciência Sem Fronteiras já concedeu mais de 101.446 bolsas para estudantes de graduação e pós-graduação, sendo os Estados Unidos e o Reino Unido alguns dos principais destinos de estudos para os estudantes brasileiros que aderiram ao programa.
Recentemente, entre mudanças do Governo Federal, foi anunciado que o Ciência Sem Fronteiras deve formular alterações. Além de prometer honrar com as bolsas em andamento, o governo prevê corte de bolsas para graduação e lançamento de edital para pós-graduandos brasileiros em 2017 e ainda para estudantes do ensino médio brasileiro.
Como funciona o Ciência Sem Fronteiras
O Ciência Sem Fronteiras, do jeito que está formatado hoje, prioriza algumas áreas, como exatas e biológicas. Ao se inscrever em um edital lançado, o candidato já deve escolher qual país onde deseja estudar. Alguns dos países onde o Ciência Sem Fronteiras possui instituições parceiras são Alemanha, Austrália, França, Coreia do Sul, EUA, Noruega, Japão etc.
Quando contemplado, o estudante tem bolsa depositada em conta bancária própria, que inclui auxílio deslocamento, auxílio instalação, o seguro saúde e as mensalidades de estudos em instituição de ensino em outro país. A bolsa tem duração de 12 meses, podendo se estender até 15 meses. Um adento importante: é preciso que o doutorando, ao ser beneficiado pelo programa, o estudante tenha sido aceito na instituição de ensino no exterior.
Todo e qualquer estudante participante do programa é obrigado a enviar Relatório Final de Atividades como prestação de contas de sua participação no programa federal.
Pré-requisitos do Ciência Sem Fronteiras
Atualmente, o programa é voltado para graduados, mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos de diversas áreas de pesquisa. O estudante precisa ter nacionalidade brasileira e estar matriculado em uma instituição de ensino que tenha aderido ao programa. Os demais requisitos são divulgados por edital a cada ano, de acordo com a modalidade.
O Exame Nacional de Ensino Médio (Enem) é um pré-requisito básico para o candidato ao programa e também serve como indicador de qualidade de desempenho dos egressos do ensino médio. Esse parâmetro governamental deve ser mantido nos próximos editais, mesmo que seja alterado o foco a ser atingido pelo CSF.
Vantagens de participar do Ciência Sem Fronteiras
Participar do Ciência Sem Fronteiras se tornou uma oportunidade irrecusável para muitos estudantes brasileiros. O programa se tornou a porta para se qualificar intercambiando conhecimento com uma cultura diferente e enriquecendo o currículo para o mercado acadêmico e profissional.
Além da qualificação, o CSF se mostra um caminho certeiro para quem deseja aprimorar a fluência de uma língua estrangeira com nativos da língua e conhecendo novas pesquisas, docentes e experiências únicas.