Qual o peso do intercâmbio no currículo?
Você já preparou seu currículo? Ele está atualizado com suas competências, seus projetos, suas experiências profissionais mais marcantes? Nesse item, você contou que fez um intercâmbio e que aprendeu o máximo sobre uma cultura diferente e sabe lidar com o novo? Se ainda não fez isso, descreva agora mesmo. Se não tem intercâmbio para inserir no seu currículo, vem com a gente que vamos explicar o porquê esse pode ser um diferencial e tanto no seu perfil profissional!
Dizem que viajar é o melhor que uma pessoa pode fazer por si. Dizem também que, mais do que comprar roupas, tecnologias, trocar de carro, gastar dinheiro viajando não é gastar, é investir. Então, a tudo isso a gente acrescenta: fazer intercâmbio é o melhor investimento que você faz para a sua carreira. (Confira: Melhores empresas de intercâmbio)
Além de permitir que você apreenda um idioma a mais e que você se divirta, conheça novas sociedades, o intercâmbio testa você em diversas situações, com as quais você precisa lidar sozinho, seja emocionalmente, seja fisicamente. Em um outro país, é você por você para resolver questões que o ajudam a amadurecer. Isso faz com que o intercambista se torne uma pessoa mais responsável e independente, e saiba lidar com os improvisos das situações, coisas que, particularmente, toda empresa deseja num profissional.
Para lidar com um país diferente, você aprende a fazer amigos de lugares que você jamais imaginaria, isso se chama networking. E, para não ficar tão sozinho, estimula a colaborar com outras pessoas, o que lhe dá um senso de trabalho em equipe.
São essas características que você adquire numa aventura em outro país que as empresas modernas estão em busca. Obviamente, não estamos falando de algo que acontece com 100% dos intercambistas. Seria desonesto desconsiderar que muitas pessoas saem correndo para o país de origem em busca do colo de amigos e familiares porque não soube lidar com um mundo diferente do seu. Mas essa é uma proporção desigual porque, na maioria dos casos, muitos sabem aproveitar as situações adversas. E é de olho em quem faz intercâmbio que os recrutadores estão de olho.
Não importa se você foi garçom, arrumadeira, ou babysitter enquanto morou fora. O que os recrutadores observam é o quanto a sua experiência no exterior o preparou para o mundo corporativo, o mesmo mundo que tem priorizado pessoas multitarefas que vão além do conhecimento técnico de uma profissão. Para as organizações, é imprescindível o conhecimento de mundo e planos para avançar cada vez mais.
O perfil do intercambista brasileiro vai ao encontro disso. Enquanto alguns optam pelo intercâmbio para flertar com um lugar desconhecido; outros optam já focando em que a viagem vai agregar à carreira. Para esses, existem pacotes de intercâmbios muito bem direcionados para setores específicos que o intercambista deseja aprimorar como, por exemplo, para lugares pólo da área de T.I.; ou para países, estados e cidades onde o setor da engenharia é carro chefe, e assim por diante.
Se você já está fazendo uma graduação, e percebeu que deseja fazer intercâmbio o quanto antes para credenciá-lo a uma carreira de futuro, busque opção de fazer curso sanduíche, modalidade ideal para quem quer estudar fora e colocar mais peso no currículo. Mas, caso você já seja graduado e não tenha a possibilidade de fazer graduação sanduíche, pesquise a possibilidade de fazer uma pós-graduação no exterior. O tempo da pós é mais curto, mas é uma alternativa para conhecer, inclusive, o perfil profissional lá fora.
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